segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Vodka.
Você fica assim, sorrindo como amiga. Fácil. Jura saber muito mais que eu sobre as coisas todas. Quer me dominar, isso eu sei. Mas fui eu a tola que corri atrás de ti, tu só sorriu. E talvez essa já tenha sido sua primeira conquista. Agarrou-me e percebeu que procurava em ti um veneno que me fizesse sumir. Providenciaste todo o teor alcoólico, enviou-me suspiros de prazer. Depois me tacou no chão e me deixou quieta num canto para que pudesse eu mesma terminar de acabar comigo.
No dia seguinte acordo com a esperança de que tenha sido apenas um sonho ruim. Mas ali está você na minha frente, no espelho, com sua cara barata e arrogância conhecida, dizendo que eu caí na sua outra vez.
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