quinta-feira, 15 de julho de 2010

Querer.

E esse medo de deixar-me levar. De deixar com que as coisas caminhem como deveriam... Firme e lentamente. É como acabará acontecendo. Até que também vá se diluindo... firme e lentamente. Deixar que essa substância sem forma entre garganta abaixo. E que vá penetrando os pedaços esquecidos do meu corpo. Vai passeando assim por mim, com eco. Um suspiro. Um toque. Um arrepio.
E o desejo do infinito? Ou do congelar. Tempo sólido, inquieto ainda que incapaz de se mover. Desejo que não passa de vontade. Vontade angustiada e limitada, por não poder fazer mais nada além de querer.

Um comentário:

Paola Lappicy disse...

Umas crostas de preguiças, pequenos pedaços de auto-indignação, e alguns vazios de amor. Não acho que deveria estar escrevendo o que tô. E se estou, não acho que deveria 'publicar'.

Quê você acha ?