segunda-feira, 19 de julho de 2010

Chorinho.

Cheguei ali debaixo do seu prédio. Não, não entrarei. Você nunca saberá que estive aqui. Vim só pra ver se dou a sorte de te ver passando de longe. De onde estou arranjei uma boa visão do seu portão, e estou logo embaixo da sua janela. Primeiro andar, sei que está aí escutando uma canção, um chorinho.
Choro junto, desafinada.
Mas meu coração difícil vai tapando os ouvidos, involuntariamente. Sim, porque se ele pudesse pensar melhor e te escutar, ele já seria todo seu.

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