A visão não faz mais sentido. Não compartilhamos mais um mundo que precisa ser visto. O mundo é que compartilha nosso momento. Ou nem isso. O mundo nos reserva privacidade. Nem o mais belo tom de vermelho de uma tulipa solitária na neve. Nem um floco dessa neve. Nem seu olhar coberto, nem o meu. Nada vem nos interromper. Estamos no ar, no espaço, nas estrelas. No infinito.
E estamos sendo assistidos. Porque não há nada mais belo de se observar do que uma performance envolta de amor.
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