segunda-feira, 29 de março de 2010

Meu pote de geleia vazio eu deixei cair.

O pior é que você não me dá chance de fazer nada além de imaginar. E imagino tanto, tanto! Crio uma fantasia inteira em cima de uma pista que seja. Alice, Alice, te amo. Você veio de longe e surgiu de repente. Nunca imaginei que pudesse existir alguém assim, me fascino. Incrível como é, como pode estar do meu lado por boa vontade? Desde que chegou, me perguntava porquê é que teria surgido tão perto de mim. Mas o que mais me assusta é que tenha continuado nessa posição.
Sei que escreve cartas para o vento. Não as entendo. Tento, mas não dá. Durante todos esses meses intensos que temos passado, eu não consigo enxergar. Ou melhor, enxergo o que eu quero, e você gosta disso. Pena que não eu.

Desculpa

Não queria precisar de certezas. Eu queria saber viver com as mesmas incertezas que te cercam. Eu queria mesmo poder pular na toca do coelho e não me preocupar com a gravidade. Mas eu, infelizmente, sinto a necessidade de ao menos tentar calcular se o destino vale a dor da queda.

No momento, encontro-me indiposta, simplesmente.

Um comentário:

Tawany Paixão disse...

"...tentar calcular se o destino vale a dor da queda".

Nossa, meu. :)