segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Agora

Eu ando, mas não saio do lugar. Penso, vôo longe, mas meu corpo continua aqui. Passo por lugares conhecidos, e me perco. Sonho com o depois. Sei que o enquanto do depois será agora. Um agora agradável. Que me faça esquecer este. E o agora de agora, depois, será passado. Deixaria me iludir. Ficaria a pensar no eterno. Mas por dentro sinto algo que me impede de esquecer que o depois acabará, e que no amanhã do depois terei de voltar ao meu agora do passado.